Os algoritmos e protocolos de encaminhamento apenas se aplicam a endereços dinâmicos. Neste ponto abordam-se as formas como os routers de uma rede comunicam entre si e trocam informação, bem como conseguem, face a alterações na rede, permitir a convergência da mesma.
Na gíria de redes é usual ouvir-se dizer frequentemente que uma rede convergiu. Pode definir-se convergência como o intervalo de tempo necessário para que os routers tomem conhecimento de uma alteração na rede e recalculem as rotas para a nova topologia. Os factores que influenciam o t
empo de convergência são:
- —O número de routers que usam protocolos dinâmicos de encaminhamento;
- —Largura de banda e congestionamento nos links;
- —Capacidade de processamento do router;
- —Protocolo de encaminhamento utilizado.
- Neste ponto abordam-se dois algoritmos e os respectivos protocolos associados: Distance Vector (RIP) e Link.State (OSPF)
Distance Vector (DV) ou Algoritmo das Distâncias
Cada router tem uma tabela que contém as redes (routers) a ele ligadas directamente e as distâncias associadas. Todos os router da rede trocam as suas tabelas, constituídas por um vector (V,D) [onde V – identifica o destino e D – a distância até ao destino], com os seus routers vizinhos da seguinte forma:
Distance Vector (DV) ou Algoritmo das Distâncias (continuação)
A descoberta da rede é feita através do algoritmo do vector das distâncias ou de Bellman-Ford.
O algoritmo foi descoberto por dois matemáticos americanos Richard E. Bellman (1920-1984) e Lester Randolph Ford , Jr (1927 – presente) e consiste em calcular o caminho mais curto entre dois pontos. A sua aplicabilidade em redes foi deveras importante sendo ainda largamente utilizado em alguns protocolos.
Distance Vector (DV) ou Algoritmo das Distâncias (continuação)
O algoritmo apresenta a seguinte características:
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