O RIP – Routing Information Protocol – foi usado pela primeira vez em 1969 (embora uma versão diferente das existentes hoje em dia) no projecto ARPANET. Existem dois tipos de RIP actualmente: RIP v.1 e RIP v.2.
Este protocolo (tanto RIP v.1 como RIP v.2) usa o algoritmo do vector das distâncias de Bellman-Ford. O RIP apenas deve ser usado em pequenas redes, devido ao seu problema de convergência (lenta) e limite de saltos.
Como vimos anteriormente, o algoritmo do vector das distâncias baseava-se em hop count (conta os saltos até ao destino). No RIP, a escolha dos caminhos é baseada apenas
no número de saltos até ao destino. Isto torna-o fácil de implementar e o router onde é implementado não tem de ter grande capacidade de processamento. Desta forma, quando um router recebe a tabela de um router vizinho a indica que é possível alcançar a rede X com um número de saltos N, significa que ele pode alcançar a mesma rede X com o números de saltos N+1, se for pelo router que lhe enviou a mensagem (iterativo).
No entanto, ao escolher as rotas apenas baseadas no número de saltos até ao destino (métrica utilizada) pode estar a pôr de parte alternativas melhores. Por exemplo, um destino pode encontrar-se a uma distância de 6 saltos através de uma linha de 10 Bbps e a 10 saltos através de uma linha de 1 Gbps. O RIP escolghia a primeira alternativa embora a segunda fosse melhor a nível de largura de banda. Este facto bem como o congestionamento, fiabilidade e outros não têm peso na decisão para a escolha dos melhores caminhos.
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